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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A cobra e o vagalume


Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume. Ele fugia rapido, com medo da feroz predadora. Mas a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistiu, dois dias e nada...No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e disse a cobra.
-Posso te fazer três perguntas?
-Não constumo abrir precedentes a ninguem, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
-Não.
-Te fiz algum mal?
-Não.
-Então por que você quer acabar comigo?
-Por que não suporto ver você brilhar.
"Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar"

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Curso de Oratória


Pr. Milton Paulino esta ministrando o Curso de Oratória, este curso tem
duração de 8 horas,
com certificado,
custo somente o valor da apostila.





terça-feira, 6 de julho de 2010

Familia como Igreja

A base de um entendimento sólido sobre iniciar uma igreja deve estar focado na questão "fluir naturalmente". Uma vez que se esteja consciente de que a igreja não é uma organização, mas sim um organismo, o processo deve simplesmente acontecer. Obviamente o ápice da igreja de Cristo resume-se na família. Jesus reconquistou para todos nós o direito de outra vez fazermos parte da família de Deus, nEle foi nos dado o direito de sermos feitos filhos de Deus. O que quero dizer é que Deus colocou na família tudo o que é necessário para iniciar sua igreja. A boa semente da igreja está dentro da família. Não é por acaso encontrarmos tanta destruição em meio as famílias na nossa geração, a família é um alvo do diabo, uma vez que ele consiga destruí-la ele está literalmente destruindo a igreja e consequentemente uma cidade, uma nação. Jesus disse: Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ali Eu estarei. Observe que uma família começa com duas pessoas. Homem e mulher, que quando se unem se tornam uma só carne. Um jovem casal que se dedica ao aprendizado e a obedecer a vontade de Deus naturalmente começaram uma igreja. Logo virão os filhos e então pais sábios ensinarão estas crianças no caminho em que devem andar. Consegue ver o plano de Deus para a Sua igreja acontecendo naturalmente dentro de uma família? Obviamente que a sua conduta e o seu testemunho deve atrair a atenção de outras pessoas que se relacionam com você. É natural você gerar amizades e convidá-los para um almoço no final de semana não é? Logo, com esta mesma naturalidade vocês podem em meio ao almoço, ou mesmo descontraídos na sala, ou no quintal (enquanto o banquete está sendo preparado) estarem conversando e testemunhando sobre sua fé. Isso é a igreja fluindo naturalmente, aonde a vida acontece. Talvez você diga que não tem muito conhecimento da bíblia, mas isso é fácil de resolver, dedique-se a leitura e ao aprendizado e O Espírito Santo vai te ajudar. Ou quem sabe você conhece algum irmão que tem mais conhecimento que você, que é mais experimentado que você e neste caso se você realmente identifica Cristo na vida desta pessoa, procure aprender juntos, ouvir o Espírito Santo juntos. Desta forma os dons do Espírito Santo repartido entre vocês será reconhecido naturalmente. Ninguém precisa ter um título de mestre, pastor, evangelista ou profeta, aqueles que receberam estes dons serão reconhecidos naturalmente pelos demais. Até porque para a igreja reconhecer um pastor por exemplo é preciso passar tempo com ele, conviver com ele, num nível de comunhão bastante estreita, não basta a pessoa cair de paraquedas com um diploma no bolso, uma carta de recomendação, ou coisa deste tipo. Um pai de família não precisa necessariamente ser um pastor para ser igreja junto a sua esposa e filhos. Por outro lado qualquer pessoa com pouca ou quase nenhuma experiência(vivida) terá dificuldade para ser reconhecida pelos demais irmãos como sendo alguém apto a função de pastor. Estar compartilhando da palavra de Deus a nível de ensino e discipulado não se trata de somente adquirir conhecimento da letra é preciso que o tal tenha experiência de vida com Deus e isso leva tempo e é bem por isso que a bíblia chama, o que hoje conhecemos por pastor, de ancião, homens vividos e experimentados na fé, aptos a dar conselhos seguros aos mais novos.
Bem, leia o livro de Atos e você logo vai perceber a igreja acontecendo de casa em casa. A razão para isso? A casa é o habitat natural da família, ali encontramos o nível de comunhão necessária para que a igreja aconteça na sua essência.
Que a benção do Senhor Jesus esteja presente na igreja que se reúne em sua casa.

terça-feira, 11 de maio de 2010

SOLDADO SOFRE
II Timóteo 2.3


“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo”.

Propósito Geral: Encorajador.
Idéia Central: Deus usa até o sofrimento para nos transformar e salvar.

Neste texto bíblico, Paulo relata que sofria por causa do Evangelho e convida Timóteo a sofrer com ele. Este é um convite difícil de aceitar, pois ninguém quer sofrer na vida, no entanto, o sofrimento é uma realidade humana. Deus deu ao homem o livre arbítrio e não os impede de agir segundo seus próprios corações, mesmo que isso continue causando tanto sofrimento neste mundo. No entanto, em sua bondade e misericórdia, Deus usa até o sofrimento para nos transformar e salvar. Veja estes exemplos bíblicos:


1. O sofrimento de José do Egito.
Era um sujeitinho tão exaltado que acabou irritando os seus irmãos que, numa hora de muita raiva, para não o matarem, acabaram vendendo-o como escravo a uma caravana que ia ao Egito, mas Deus usou o seu sofrimento para mudar o seu caráter, para depois poder usá-lo para salvar a sua família.

2. O sofrimento de Jonas.
Jonas era um profetinha medroso, egoísta e desobediente. Por causa disso, acabou indo parar no ventre de um grande peixe, mas Deus usou a sua angústia para mudar o seu caráter, para depois poder usá-lo para salvar o povo de Nínive.

3. O sofrimento de Deus.
José do Egito e Jonas tomaram decisões erradas e sofreram por isso. Mas Jesus, ao contrário destes dois, nasceu sem pecado e jamais pecou em sua vida. No entanto, Deus, em Cristo, escolheu sofrer em nosso lugar, pelos nossos pecados. E, por meio do seu sofrimento e da sua morte, Ele nos deu vida.

CONCLUSÃO
Paulo, Timóteo, José do Egito, Jonas e Jesus: Estas histórias provam que o nosso Deus sabe usar até mesmo o sofrimento para nos transformar e salvar.


DEUS SEJA LOUVADO!

Autoria: Pr Ronaldo Franco

segunda-feira, 26 de abril de 2010



Como ser um bom ministro

Ler Atos dos Apóstolos 18,24-26

Apolo tinha grande capacidade de expressão e conhecia as Escrituras. Quem ouvia sua pregação ficava envolvido e atento. Mesmo assim, um dia, Áquila e Priscila lhe ofereceram mais uma ajuda. Apolo aceitou a ajuda e foi instruído pelo bondoso casal. Graças a sua atitude de humildade aprendeu o que lhe faltava e deu uma ajuda ainda maior à comunidade.
O exemplo de Apolo nos ensina que, para ser um bom Ministro da Palavra não basta boa vontade, o dom de falar bem, o conhecimento da Bíblia… Mas é preciso humildade e desejo de aprender tudo quanto possa contribuir no desempenho de nossa tarefa. E esta apostila tem este objetivo: ser “Áquila e Priscila” para ajudá-lo a cumprir melhor seu ministério.

Falar com Deus, mais que falar com Deus.

Bom ministro da palavra é aquele que melhor sabe escutar o Senhor: escuta a mensagem no silêncio do seu coração, na oração e na contemplação. Não adianta falar bem de Deus, sem antes ter falado com ele. Caso contrário, a pregação não passará de uma propaganda de televisão… O bom ministro da palavra não repele sempre a mesma coisa, não fala aquilo que gravou na memória ou ouviu em outra pregação… Mas sempre se pergunta: como eu posso dizer isso de forma diferente? Bom Ministro da Palavra é aquele que ajuda a comunidade a produzir bons frutos!

Os caminhos da pregação da palavra.

O bom Ministro da Palavra fala porque tem algo a dizer, o mau porque tem que dizer algo. Ler Hebreus 1,1-2ª. É preciso buscar e encontrar as diferentes formas pela qual Deus se comunica. Maria recebeu a palavra e ela se fez carne em seu ventre e em seu coração. Ela foi capaz de escutar a Palavra e crer no impossível. Ele é nosso modelo: escutar e crer na palavra, para depois entregá-la ao mundo.

Para ser um bom ministro da Palavra deve-se beber em quatro fontes:

1. Fontes da Natureza: Encontrar a Deus por meio do que ele criou – Romanos 1 20-21. A natureza são as pegadas que nos indica a grandeza do criador. Quem não é capaz de admirar as coisas criadas é como um cego: incapazes de perceber as cores e as formas.
2. Fontes do gênero humano: cada pessoa, por si só, é a presença de Deus na pessoa humana, na sua história, não é capaz de descobri-lo em nenhuma outra parte. Leia o Salmo 8. Por causa da grandeza do ser humano, devemos sempre anunciar que Deus se faz presente em cada um de nós. E também devemos denunciar tudo o que destrói a dignidade das pessoas. Para valorizar a capacidade criativa do ser humano, podemos utilizar a beleza das músicas, lembrarem refrões apropriados na hora da homilia… Também de grande ajuda são as biografias, as histórias da vida de pessoas que em vários campos da vida se tornaram exemplo. Mas não se pode alongar ao contar histórias. É preciso saber ser sintético, falando o essencial. Além disso, o pregador sente o sofrimento do seu povo, sofre com ele e pior isso é capaz de iluminar as situações da vida com a palavra de Deus buscando e indicando caminhos de superação, resgatando a esperança.
3. A fonte da palavra de Deus e o magistério da Igreja: na homilia não pregamos o que pensamos de Deus, mas comunicamos o que Deus diz de si mesmo. Mas não se deve fazer isso complicando as palavras e idéias, mas de forma simples. Para isso é preciso pegar o texto bíblico e ler, ler, ler… “Aonde iremos, Senhor, só tu tens palavras de vida eterna!” Lembremos-nos sempre que a interpretação da Bíblia pertence à Igreja. Nós não temos a livre interpretação. Por isso é preciso que o ministro da palavra utilize os instrumentos de reflexão bíblica (matérias de apoio) que a Igreja (matérias de apoio) coloca a nossa disposição. É preciso preparar-se para fazer a homilia. Além disso, os documentos da Igreja são de grande valia para nosso aprofundamento. Quem não se preparar está desrespeitando a palavra de Deus e a comunidade. É preciso aprender aos pés de Jesus.


COMO SE DEVE ORGANIZAR UMA REFLEXÃO

Preparar-se para fazer uma reflexão é uma atitude de quem tem fé – é um testemunho de quem busca.

1 – Motivação inicial: Animar as pessoas para que escutem a mensagem. Ela deve captar atenção de todos e estar de acordo com a reflexão que vai fazer. Uma boa motivação é sempre curta: “Hoje vamos aprender da Palavra de Deus que…”; “A Palavra de Deus para nós hoje…”; “Hoje, Deus tem uma mensagem especial para cada um de nós” – Na motivação deve-se transmitir vigor, entusiasmo e interesse.
2 – Aprofundamento: Lembrar, rapidamente, o sentido da liturgia daquele dia, os textos lidos, localizando-os na História da Salvação, fazendo uma ligação entre eles, até chegar ao ponto que se quer aprofundar (que já deverá ter sido definido no momento da preparação para a homilia). Deve-se ter cuidado para que a reflexão siga uma linha e não fique como uma borboleta, “passeando” pelos textos bíblicos ou idéias soltas.
3 – Compromisso de vida: Destacar os compromissos decorrentes de nossa fé e da Palavra que estamos refletindo. Em que situações concretas de nossa vida esta reflexão se aplica? Quais devem ser nossos compromissos diante da reflexão proposta nessa liturgia? Que mudanças precisamos fazer acontecer no dia a dia de nossa vida na sociedade?
4 – Resgatar a esperança: Mostrar que é possível vivenciar os compromissos que Deus pede de nós. A Palavra, o mandamento de Deus não é um peso para nós. É possível viver e construir a vida querida por Deus…
5 – Resumo: Breve resumo da reflexão feita, destacando alguns pontos fortes. Pode-se escolher uma frase de acordo com a reflexão, um versículo dos textos lidos ou um refrão de uma música para que todos guardem no coração e na vida.
6 – Oração: Pode-se terminar a reflexão com uma pequena oração, uma entrega da comunidade a Deus, um momento de silencio para que a reflexão possa ecoar no coração, um gesto, um refrão, etc.


ALGUNS CUIDADOS PRÁTICOS…

1 – Apresentação física: A falta de cuidado com a apresentação pode ser um obstáculo à aceitação da mensagem: roupa sem botão ou com manchas, aparência descuidada, tipo de roupa. (Fazer a homilia de bermuda ou de chinelo pode parecer falta de respeito às pessoas que nos ouvem).
2 – Reconciliar-se com Deus: Se a apresentação exterior é importante, muito mais será a interior. Podemos nos perguntar: com que motivação eu me disponho a fazer uma reflexão?
3 – Tempo: Programe-se antes de fazer a homilia. Leia os textos bíblicos. Leia outros materiais. Faça um pequeno resumo. Não se preocupe em falar tudo, em tirar todas as mensagens possíveis do texto. Escolha apenas um aspecto e aprofunde-o.
4 – Os olhos: São às janelas da alma e são essenciais na pregação. Olhe para as pessoas, para os da frente e para os de traz, não fale de cabeça baixa.
5 – A voz: Fale por você mesmo. Não queira imitar ninguém. Aumente a voz e abaixe-a, fale lentamente e suave o que deseja destacar, de acordo com a reflexão. Jamais grite! Saiba colocar ênfase onde é necessário. Não fale sempre com a mesma tonalidade, isso cansa! Cuide para não repetir sempre> Entenderam? Né? Verdade? Faça um teste com você mesmo: grave sua reflexão e perceba seus vícios de linguagem ou peça a alguém que faça as observações necessárias. Essas são atitudes de quem quer crescer sempre.
6 – O rosto: É preciso suavizar os músculos da fase. Não de deve fazer homilia mal-humorado.
7 – As mãos: O pregador deve sentir em suas mãos cada frase que diz. Elas devem desenhar o que estamos dizendo, mas de forma natural. Movê-las com suavidade, elegância e ritmo, sem gestos bruscos e ofensivos. Jamais fale com as mãos nos bolsos.
8 – O corpo: Todo o corpo comunica uma mensagem.
9 – Os pés: Coloque-se de pé e cuide para não pisar no cabo do microfone.
10 – Você não deve: coçar-se / tirar alimentos dos dentes / ficarem batendo com algum objeto (caneta) / recostar / mudar a voz bruscamente / chorar.
11 – Aprenda a usar o microfone: Cuide para que o som esteja bem regulado.
12 – Controle de tempo: É possível fazer uma boa homilia com dez ou doze minutos. Basta preparar-se bem, não ficar dando voltas e não querer falar tudo numa homilia.
13 – Depois de sua reflexão, faça uma avaliação pessoal e se pergunte em que posso melhorar?

LIDERANÇA E MUDANÇA

Passos para a mudança e o crescimento

James C. Hunter nos apresenta 4 estágios no processo de crescimento e mudança:

1 – Sofrimento: Muitos de nós precisamos de um atrito ou desconforto ou insatisfação para sair da “Zona de conforto”. E a dor é uma motivação para a mudança. Ela pode nos indicar as áreas nas quais necessitamos desenvolver melhor nossas habilidades.
2 – Percepção: Refletir sobre nossa condição. Perceber os “sintomas” e suas conseqüências que reclamam determinadas habilidades. Compreensão de que a mudança é difícil, mas é possível. Resgatar a esperança em si mesmo.
3 – Vontade = Intenção + ações: Intenção de mudar + disposição de aceitar os esforços necessários para alcançar os objetivos com ações concretas. Tomar a decisão!
4 – Mudança: é o resultado de comportamentos sistemáticos praticados por um determinado tempo. Essa é a verdadeira mudança. “Quando você melhora um pouco a cada dia, coisas grandes começam a ocorrer. Não procure por melhoras rápidas e grandiosas, busque a pequena melhoria, um dia de cada vez. É o único modo para que aconteça – e, quando acontece, dura.” John Wooden – Treinador de basquete.


PRINCÍPIOS DA GESTÃO (PETER DRUCKER)

I. Ela trata com seres humanos: capacita-os pactuar em conjunto, efetivar suas forças e reduzir suas fraquezas.
2. Está inserida na cultura, pois ela trata da integração das pessoas em um empreendimento comum.
3. Toda organização requer compromisso com metas comuns e valores compartilhados.
4. A gestão capacita a organização e cada um de seus componentes a crescer e a se desenvolver à medida que mudem as necessidades e oportunidades. Toda organização é uma instituição de aprendizagem e de ensino. Gestão é aprendizado constante.
5. Numa instituição, cada um assume aquilo que lhe diz respeito, colaborando com todos. Para isso é necessário: comunicação e responsabilidade.
6. As instituições não lucrativas também necessitam de indicadores para avaliar seu desempenho, medindo questões específicas de sua missão.
7. O resultado de uma instituição está no seu destinatário: no caso das escolas seu destinatário é o aluno que aprendeu algo que usará no correr da vida.

A gestão ganha importância no momento em que se faz a ponte entre o desejo e a realização, a proposta da missão e sua efetivação. Quanto mais desafiadora e complexa uma situação, mais será necessário liderar, organizar, empreender, planejar, executar, avaliar, aprende!

“Se o amor muda as pessoas, e ele muda me parece natural que Deus seja a fonte de crescimento e mudança – porque Ele é Amor. Em outras palavras: quando nos esforçamos para ter um comportamento amoroso, Deus tem a oportunidade de atuar na vida de quem dá e de quem recebe.” J.Hunter.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A MATEMÁTICA DO MILAGRE

Mateus 14.13-21

Propósito Geral: Consagratório.
Tema Específico: O milagre da multiplicação.

Idéia Central do Sermão:

JESUS CONTINUA FAZENDO O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO

Frase de Efeito:
APLIQUE EM SUA VIDA A MATEMÁTICA DO MILAGRE.

Pergunta de Ligação:
- Como podemos fazer isso? Observando as OPERAÇÕES DA MATEMÁTICA DO MILAGRE relatadas neste texto:

PRIMEIRA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE:

DIMINUIR A HIPOCRISIA (até acabar com ela) - vs 15.
Tema do Meio:
Hipocrisia.Explicação:
Os discípulos não estavam preocupados com a multidão, como pode parecer à primeira vista. Lendo o contexto imediatamente anterior, vemos que João Batista havia sido morto pelo rei. Os discípulos estavam, naturalmente, assustados e com medo que algo ruim também acontesse a eles e a Jesus. Apesar do seu discurso tão piedoso, eles, na verdade, queriam apenas se livrar daquela gente, pois uma multidão com fome sempre é um grande problema e um tumulto facilmente poderia se desencadear com eles no centro das atenções, e com grandes chances de serem responsabilizados pelo desastre. Em outras palavras, eles estavam sendo hipócritas. Mas Jesus não "engoliu" sua farsa ("A multidão não precisa ir embora" - disse-lhes o Mestre), pois o Nosso Senhor não fará milagres enquanto houver hipocrisia em nossos lábios e em nossos corações.Ilustração:
Um jovem vivia se negando à obra de Deus, alegando para o seu pastor que não tinha tempo, pois trabalhava de dia e estudava à noite. Mas sua máscara caiu no dia em que ele arranjou uma namorada. A partir daquele momento ele arranjava tempo de sobra para namorar, todos os dias e aos finais de semana.
Fundamentação: Isaías 29.13: "Este povo... com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim...

Hipócrita é aquele pecador que antigamente fazia tanto pelo pecado e agora faz tão pouco por Jesus:
- Antes, ele andava a distância que fosse para satisfazer seus desejos. Agora acha que a igreja é longe.
- Enfrentava qualquer tempo. Agora qualquer chuvinha o faz faltar aos cultos.
- Gastava grande parte do seu salário para sustentar seus vícios. Agora acha o dízimo pesado.
- Gastava horas com bares, festas, jogos etc. Agora acha que um culto de 2 horas é inadimissível.
- Dava tudo de si para as coisas do mundo. Agora nega seu tempo, recursos e talentos para Jesus.

SEGUNDA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE:

SOMAR RESPONSABILIDADE - vs 16.

Jesus foi bem enfático: "Dai-lhe vós de comer". O problema da fome das multidões É NOSSO! É nossa responsabilidade. Jesus não fará nenhum milagre de multiplicação enquanto não assumirmos a nossa responsabilidade. Ele vai multiplicar, mas não para mim, para eu satisfazer meus desejos e caprichos, mas para que NÓS tenhamos condições de dar conta das nossas responsabilidades.
O problema dos jovens não é problema do pastor, É PROBLEMA NOSSO.
O problema das crianças não é problema do governo, É PROBLEMA NOSSO,
É porblema nosso sim.

TERCEIRA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE:

DIVIDIR OS RECURSOS - vs 17-19.

Antes de ver a multiplicação, os discípulos tiveram que colocar seus escassos recursos nas mãos de Jesus e vê-lo partindo (dividindo) o pão. Antes de vermos o milagre da multiplicação em nossas vidas, temos que fazer o mesmo. Temos que colocar todos os nossos recursos em suas mãos e deixá-lo dividir à vontade.

Mateus 16.25: "Quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á".

Provavelmente Jesus vai ordenar que você divida seu tempo, bens e talentos, antes de multiplicá-los.

QUARTA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE:

MULTIPLICAR - vs 20-21.Esta operação da Matemática do Milagre não é o homem quem faz. É Jesus. Aleluia!Quando o homem, de todo o seu coração e sem reservas, faz as três primeiras Operações, Jesus, sem pestanejar, faz a última: A tão esperada e maravilhosa multiplicação!Não vai faltar, nem para você nem para ninguém. Os escassos recursos dos discípulos era insuficientes até para eles mesmos, mas, nas mãos de Jesus, eles se multiplicaram e todo mundo se fartou e ainda sobraram 12 cestos.

CONCLUSÃO- Diminua a hipocrisia (até acabar com ela).- Some as responsabilidade (o problema é nosso).- Divida seus escassos recursos (tempo, bens e talentos).E creia nesta palavra: Não vai faltar, nem para você nem para ninguém ao seu redor, pois Jesus vai multiplicar.
Deus seja louvado!

Autor: Pr Ronaldo Alves Franco

quarta-feira, 24 de março de 2010

Como sabemos que Deus existe?

Há muitas coisas que não podemos ver - sabemos contudo que elas estão lá. Não podemos ver o vento, mas sabemos que ele existe porque o podemos ver a soprar nas folhas das árvores. Temos muitas provas ao nosso redor sobre a existência de Deus. A beleza da natureza fala de Deus, assim como a simetria, a ordem e as leis naturais que se encontram na vida diária. Deve existir alguém muito inteligente e poderoso que designou este universo tão vasto e espantoso. Deus é um grande desenhista, arquiteto e criador. O corpo humano é só um exemplo dos muitos mecanismos maravilhosos que Deus criou.
Se ainda tem dificuldades em acreditar em Deus, pode falar com Ele de uma maneira simples e honesta sobre as suas dúvidas, e Ele vai responder-lhe e revelar-lhe a Sua bondade e amor.

sábado, 20 de março de 2010

Que bela mensagem!!!

PERDIDO DENTRO DA IGREJA

Pr. ALEJANDRO BULLÓN

"Entrou na sala sem bater e jogou-se na cadeira em frente da minha mesa. Suava. Era evidente que estava nervoso.
- Pastor, estou perdido! - disse sem rodeios. Apenas três palavras. Seria desnecessário dizer mais para descrever a tragédia de uma alma em conflito. Podia aceitar essa declaração de qualquer outra pessoa, não daquele rapaz. Eu o conhecia muito bem: era um jovem exemplar, um fiel membro da igreja. Mas estava ali, com os olhos lacrimejantes repetindo:
- Pode crer, pastor, estou perdido! Sou cristão de berço. Todo mundo acha que sou um bom membro da igreja. Meus pais acreditam que sou um filho maravilhoso. Os membros da igreja acham que sou um jovem consagrado. Eles até me nomearam Diretor dos Jovens. Muitas vezes ouço os pais dizendo a seus filhos: "Gostaria que você fosse como aquele rapaz!" Todos acham que sou um modelo de cristão, mas não é verdade pastor, eu sou uma miséria. Acabo de fazer algo horrível e não é a primeira vez. Fiquei desesperado, angustiado como das outras vezes. Tive vontade até de morrer. Eu não sou o que todos pensam que sou.
Tentei dizer alguma coisa, mas ele cortou:
- Eu não quero ser assim pastor, eu quero ser um cristão de verdade, mas não consigo. Tenho lutado tantas vezes, tenho me esforçado, mas sempre acabo derrotado.
Doeu-me ver assim aquele jovem.
- O senhor está desapontado comigo, não está? - perguntou depois, com ansiedade.
Desapontado? Eu tinha era um nó na garganta. Procurei esconder minha tristeza, minha dor, porque na realidade o drama não era só daquele jovem. Eu sabia que muitos jovens de minha igreja também vivem essa triste realidade. "Pastor, estou perdido!" Perdido? Sim, perdido dentro da igreja.
É possível estar perdido dentro da igreja? Infelizmente é, sim. Existem os que, como no caso desse jovem, estão perdidos fazendo coisas erradas enquanto ninguém vê, mas existe outra classe de perdidos: aqueles que fazem tudo direito, cumprem aparentemente tudo que a igreja pede, vivem preocupados com detalhes de regulamentos e normas, mas estão igualmente perdidos.
Há um texto bíblico que fala do jovem rico. "E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? ninguém há bom senão um, que é Deus. Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falsos testemunhos; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe. Ele porém, respondendo lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade. E Jesus olhou para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-os aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuia muitas propriedades" (S. Marcos 10:17 a 22).
O jovem rico era um rapaz como qualquer jovem da igreja de hoje. Era membro de uma congregação cujos líderes se preocupavam muito com normas, leis e regulamentos. "Não pode fazer isto". "Não pode fazer aquilo". "Fazer isto é pecado". "Fazer aquilo também é pecado". Aquele jovem cresceu tendo um conceito errado de Deus. Imaginava-O sentado no Seu trono de justiça, ditando regras, com o rosto sério e uma vara na mão, pronto para castigar o desobediente. Desde pequeno seus pais e os líderes da igreja exigiram o fiel cumprimento de todas as normas. Eram líderes preocupados com a imagem da igreja. O que realmente importava para eles era que as pessoas cumprissem as normas, que fossem bons membros de igreja e nada mais. O jovem rico aprendeu desse modo a cumprir todas as normas e leis. Aparentemente era um jovem bem comportado, ativo na igreja, participava das programações e cultos, podia ser apontado como exemplo para outros, mas alguma coisa estava errada: não era feliz, tinha a sensação de que estava perdido apesar de cumprir tudo. Certo dia anunciaram a chegada de Jesus à sua cidade. A história está registrada no capítulo 10 de São Marcos. Os líderes da igreja, ainda preocupados somente com o cumprimento rígido das leis, foram os primeiros a sair ao encontro de Jesus. O registro sagrado narra assim: "E, aproximando-se dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher?" (Marcos 10:2). Você percebe a inquietude daqueles líderes? Sua grande preocupação era apenas com os detalhes.
Seria possível que hoje os líderes também caiam no mesmo erro? "É pecado cortar o cabelo?" "É pecado orar assentado?" "É pecado ter um pátio de recreações ao lado do templo?" "É pecado ir à praia?"
O Senhor Jesus não se deteve muito tempo a discutir com eles. Dirigiu-Se aonde estava um grupo de crianças, colocou-as no colo, com amor acariciou-lhes a cabecinha e beijou-lhes os rostinhos inocentes. O jovem rico ficou emocionado ao ver aquele quadro. Ele nunca poderia imaginar que Jesus fosse capaz de beijar e fazer um carinho. Não era essa a imagem que ele tinha aprendido acerca do Filho de Deus. Pela primeira vez na vida teve vontade de abrir o coração a alguém. Correu quando Jesus já estava saindo da cidade, ajoelhou-se perante Ele e disse: "...Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Marcos 10:17).
Ele estava dizendo na realidade: "Bom Mestre, que farei para ser salvo? Eu sinto que estou perdido. Não tenho certeza da salvação."
Por que? Acaso não era um bom membro da igreja? Não cumpria todas as normas? Ah! meu amigo, cumprir mandamentos nunca foi sinônimo de salvação. Ser um bom membro de igreja não quer dizer estar salvo.
É, de algum modo, possível obedecer a tudo e estar completamente perdido. Perdido, dentro da igreja!
O Senhor Jesus tentou levar o jovem do conhecido ao desconhecido. O jovem conhecia a letra da lei, as normas, os regulamentos e Jesus lhe disse: "Tu sabes os mandamentos..." (Marcos 10:19).
Este foi um tratamento de choque. "Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade" (Marcos 10:20).
...Mas a angústia não desaparece, o desespero aumenta, a sensação de estar perdido é cada vez maior". Jesus olhou para ele com ternura e o amou.
Sabe? Jesus também ama você. Não importa se você é pobre ou rico, se é preto ou branco, se é feio ou bonito. Ele o ama. Ele o compreende. Isso é o que diz a Bíblia. Você é a coisa mais importante para Deus, não importa o momento que esteja vivendo. Você, com suas lutas, com seus fracassos, com seus conflitos, com suas dúvidas e incertezas; você com suas deformações de caráter, com seu temperamento irascível, é objeto de todo amor e carinho de Deus. Pode ser que em algum momento de sua vida você sinta que ninguém gosta de você, que seus pais não o compreendem, que seus professores não reconhecem seu valor, que a vida lhe negou as oportunidades que deu a outros, que o mundo inteiro não o aceita. Pode até ser que você não goste de você mesmo. Tudo isso pode, de algum modo, ser verdade, mas Deus gosta de você, Ele o compreende. Neste momento, tenha certeza de que Ele está bem perto de você, pronto a ajudá-lo, a socorrê-lo, a valorizá-lo.
Lá na Judéia, além do Jordão, séculos atrás, Cristo olhou com amor o jovem rico. Viu seus conflitos internos, suas lutas, suas angústias. Viu sua desesperada situação: perdido dentro da igreja, perdido cumprindo todos os mandamentos, perdido obedecendo a todas as normas. "Sabe qual é seu problema, filho?" - disse Jesus - "apenas um: você não Me ama. Em seu coração não há lugar para Mim, em seu coração só há lugar para o dinheiro. Você está disposto a guardar mandamentos, mas você não Me ama, e enquanto não Me amar Eu não aceito nada de você. Não adianta guardar mandamentos, cumprir normas, obedecer regulamentos; se você não Me amar, nada disso tem sentido e você continuará com essa horrível sensação, com esse vazio na alma. Vamos fazer uma coisa, Meu querido filho, você agora vai para casa, tira do coração o amor às coisas deste mundo, coloca-Me como o centro de sua vida, então venha e siga-Me". A Bíblia diz que o jovem, "...pesaroso desta palavra, retirou-se triste..." (Marcos 10:22).
Que tragédia! Estava mais pronto a guardar mandamentos do que amar o Senhor Jesus. Por quê? Talvez porque é mais fácil aparentar que se é bom do que entregar o coração a Deus.
É possível que você esteja pensando: "Felizmente eu não tenho riquezas". Pode ser. Mas, às vezes, não precisamos ter riquezas para destronar Jesus do coração. Seria possível você amar mais um artista de televisão do que Jesus. Um esporte, uma namorada, uma profissão, os estudos, coisas até boas, mas que podem ocupar o lugar de Cristo no seu coração. Pode ser até que você ame mais a sua igreja, a doutrina da sua igreja, o nome da sua igreja, do que o Senhor Jesus.
Pergunto: Qual deveria ser a nossa primeira preocupação, amar a Jesus ou guardar normas? Às vezes, estamos mais preocupados que os jovens obedeçam as normas e não que amem a Jesus. O interesse de Jesus é diferente: "Dá-Me, filho Meu, o teu coração", diz Ele enquanto bate à porta do coração humano.
Há algo que nunca deveríamos esquecer: é possível de alguma maneira cumprir normas sem amar Jesus, mas é impossível amar Jesus e deixar de cumprir as normas. Então, qual deveria ser o nosso primeiro interesse, o nosso grande objetivo? Se o ser humano amar a Jesus com todo seu coração, será incapaz de fazer algo que magoe o seu Redentor. Sua vida, em conseqüência, será uma vida de obediência.
Sabe qual é o nosso grande drama na vida espiritual? Sabe por que não somos felizes na igreja? Falta amor por Cristo. Estamos na igreja porque gostamos dela, a sua doutrina nos convenceu, o pastor fez um apelo irrecusável. Estamos na igreja porque nossos pais querem, ou então, para agradar aos filhos ou a esposa, ou simplesmente porque todo ser humano tem que ter uma religião, mas não porque amamos a Jesus a ponto de dizer: "Eu não posso viver sem Ti".
- Pastor - disse-me uma velhinha certo dia - tenho quase 60 anos de casada. Pode perguntar a meu marido e ele dirá que sempre fui uma esposa perfeita. Fiz tudo o que uma boa esposa deve fazer, agi sempre do modo certo, mas, nunca fui feliz.
- Por que? - perguntei.
- Eu não amo meu marido, pastor. - Foi a resposta.
- Mas, então, por que se casou?
A velhinha emocionou-se ao dizer:
- Nos meus tempos de mocinha a gente não escolhia marido. Eram os pais quem escolhiam marido para a gente. Um dia meu pai disse: 'Filha, daqui a dois meses você vai se casar com o filho do meu compadre'. O enxoval foi preparado. A festa ficou pronta e, faltando dois dias para o casamento, conheci meu noivo. Não gostei. Nunca consegui gostar, mas casei porque tinha que obedecer. Fui uma esposa perfeita, mas nunca fui feliz.
Como ser feliz ao lado de alguém que não se ama? O batismo é uma espécie de casamento com Cristo. Muitos cristãos talvez pudessem dizer: "Senhor, estou na igreja, batizado há cinco anos, ou dez, ou quinze anos. Nesse tempo todo, de alguma maneira, cumpri o que a igreja pede. Mas nunca fui feliz." Por que? Porque não é possível ser feliz ao lado de alguém que não se ama. Conviver ao lado de alguém que se ama já é uma tarefa desafiante, imagine quando não há amor. Nunca poderemos ser felizes estando na igreja porque nascemos nela, ou por causa da pressão social, religiosa ou familiar. Todos os motivos só têm algum sentido quando o grande motivo é o amor por Cristo. Se não for assim, a vida cristã se tornará um "inferno", um fardo horrível para se carregar. Fazer as coisas só porque estamos batizados, só porque temos que cumprir as normas de uma igreja que assumimos, só para agradar aos homens é a pior coisa que pode acontecer. Sempre estaremos pensando em sair, abandonar tudo, ou então, quando ninguém vê, estaremos fazendo as coisas erradas.
Todas as normas da igreja, todas as coisas que tenhamos que abandonar, tudo que tenhamos que aprender terá algum significado unicamente quando o amor de Cristo constranger nosso ser. A nossa primeira oração não devia ser: "Senhor, ajuda-me a guardar Teus mandamentos", mas, "Senhor, ajuda-me a amar-Te com todo meu ser".
O jovem rico partiu triste e não voltou mais. Estava pronto a ser um bom membro de igreja, mas não a entregar o coração ao Mestre.
Alguma vez você já se perguntou porque está na igreja? Você acha que Cristo veio a este mundo para que as igrejas cristãs estivessem cheias de pessoas tentando portar-se bem ou Ele veio para que as pessoas fossem realizadas e felizes?
Neste momento, embora você não possa vê-Lo, Jesus está aí perto de você com os braços abertos dizendo: "Venha a mim, Filho."
Está você triste? Venha a Jesus. Ele confortará sua alma cansada. Sente-se só? Venha a Jesus. Ele preencherá seu coração de tal maneira que não sentirá mais o frio da solidão. O peso da culpa de algum erro passado o atormenta? Venha a Jesus. Ele morreu para pagar o preço de seus erros e está disposto a dar-lhe hoje a oportunidade de começar uma nova experiência. Não importa quem é você ou como você viva. Não importa seu presente, nem seu passado. Não importa suas virtudes ou defeitos; suas vitórias ou derrotas. Venha a Jesus e lembre-se: Você é a coisa mais linda que Ele tem neste mundo. Ele o ama e deseja fazer parte de sua vida. Está você disposto a abrir-lhe o coração?

sábado, 13 de março de 2010

Como Posso Perdoar?
O pecado danifica as relações entre as pessoas como prejudica nossa relação com nosso Criador. A pessoa contra quem se pecou frequentemente se sente ferida, talvez irada pela injustiça do pecado cometido. O perdão é necessário para a cura espiritual da relação, mas precisamos preparar nossos corações para perdoar. Precisamos aceitar a injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos prontos para perdoar (observe os exemplos de Jesus e Estevão; Lucas 23:34; Atos 7:60). Mesmo se o pecador se recusar a se arrepender, não podemos continuar a nutrir a raiva, ou ela se tornará em ódio e amargura (veja Efésios 4:26-27,31-32). Ainda que o pecador possa manter sua posição como transgressor por causa de sua recusa a se arrepender, seu pecado não deverá dominar meu estado emocional.
E se o pecador se arrepender? Como posso aprender a perdoar? Jesus contou uma parábola sobre um servo que devia uma quantia enorme (10.000 talentos) ao seu rei (Mateus 18:23-35). Ele era incapaz de pagar a dívida e implorou ao rei por compaixão. O rei perdoou-o por sua enorme dívida, mas este servo prontamente saiu e encontrou um dos seus companheiros servos que devia a ele uma quantia relativamente pequena e exigiu pagamento, agarrando-o pelo pescoço. Ainda que o companheiro de servidão implorasse por compaixão, o credor entregou-o à prisão. Quando o rei foi informado dos atos de seu servo incompassivo, irou-se e reprovou este servo, entregando-o aos torturadores até que ele pagasse totalmente sua dívida. É claro que estamos representados na parábola pelo servo que tinha uma dívida enorme. Não há comparação entre as ofensas que temos cometido contra Deus e aquelas que têm sido cometidas contra nós. Jesus observou que, justo como no caso do servo não misericordioso, o Pai não nos perdoará por nossas infraçõe se não perdoarmos nossos companheiros (18:35; veja também Mateus 5:7).
Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3:23). No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do batismo. Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar, certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação (Efésios 4:32; Colossenses 3:13).

sexta-feira, 12 de março de 2010

Perdão Não É . . .
De fato, se libertamos o pecador de sua culpa sem arrependimento, encorajamo-lo a continuar em seus modos destruidores. O perdão não é a desculpa pelo pecado. Algumas pessoas "esquecem," isto é, ignoram os pecados cometidos contra elas porque têm medo de enfrentar o pecador. Entretanto a Bíblia é bem explícita sobre o curso da ação a ser seguida quando um irmão peca contra mim (Lucas 17:3; Mateus 18:15-17). O perdão fala de misericórdia, mas não deverá ser confundido com a tolerância e permissão do pecado. O Senhor perdoará ou punirá o pecador, dependendo da reação do pecador ao evangelho, mas ele não tolera a iniquidade.
A Bíblia ensina que o direito de vingança pertence ao Senhor (Romanos 12:17-21). O perdão, contudo, não é simplesmente uma recusa a tirar vingança. Algumas vezes a pessoa ofendida abstém-se de responder ao mal com o mal, mas não está querendo libertar o pecador de sua condição de transgressor mesmo quando o pecador se arrepende. A pessoa contra quem se pecou pode querer usar o pecado como um cacete para castigar o pecador, mencionando-o de vez em quando para vergonha do pecador. Se perdoo meu irmão, tenho que "esquecer" seu pecado no sentido que não mais o atribuo a ele.
O perdão não é a remoção das consequências temporais de nosso pecado. O homem que assassina outro pode arrepender-se e procurar o perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo temporal da lei humana. Mesmo se perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão. O perdão remove as consequências eternas do pecado!

quarta-feira, 10 de março de 2010

O Perdão é Condicional
É importante entender que o perdão de Deus é condicional. Deus perdoa livremente no sentido que ele não exige a morte do pecador que responde a seu convite de salvação, permitindo que a morte de Jesus pague a pena por seus pecados. Contudo, Deus exige fé, arrependimento, confissão de fé e batismo como condições para o perdão do pecador estranho (Marcos 16:16; Atos 2:37-38; 8:35-38; Romanos 10:9-10). O perdão é também condicional para o cristão que peca. O arrependimento, a mudança de pensamento, precisam ocorrer antes que o perdão divino seja estendido (Atos 8:22). Deus nos chama a perdoar assim como ele perdoa. Quando alguém peca contra mim, ele se torna um transgressor da lei de Cristo. Eu o considero um pecador. Se ele se arrepende e pede para ser perdoado, eu tenho que perdoá-lo, isto é, libertá-lo de sua culpa como transgressor. Quando eu o perdoo, não o considero mais um pecador. Posso não ser literalmente capaz de esquecer o pecado que ele cometeu mais do que Deus literalmente "esquece" nossos pecados, mas preciso deixar de atribuir a ele a culpa pelo seu pecado. Deste modo, eu o liberto de sua "dívida"”
E se o pecador não se arrepender? Tenho que perdoar aquele que peca contra mim, mas não se arrepende? Talvez esta pergunta seja melhor respondida pelas palavras de Jesus: "Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe" (Lucas 17:3-4). Jesus indicou que o perdão deveria ser estendido quando o pecador se arrepende e confessa seu pecado. Precisamos também lembrar que Deus sempre exige arrependimento como condição de divino perdão. Deus não exige de nós o que ele mesmo não está querendo fazer.

terça-feira, 9 de março de 2010

O que é o Perdão?
A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito financeiro.
Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual. Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como orar: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6:12). Uma pessoa se torna devedora quando transgride a lei de Deus (1 João 3:4). Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria transgressão (Ezequiel 18:4,20) e o justo castigo do pecado resultante (Romanos 6:23). Ele ocupa a posição de pecador aos olhos de Deus e perde sua comunhão com Deus (Isaías 59:1-2; 1 João 1:5-7).
A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por nossos pecados com sua morte na cruz. Quando aceitamos o convite para a salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por nossas transgressões. Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou devedores diante de Deus. Somos perdoados!
O perdão, então, é um ato no qual o ofendido livra o ofensor do pecado, liberta-o da culpa pelo pecado. Este é o sentido pelo qual Deus “esquece” quando perdoa (Hebreus 8:12). Não que a memória de Deus seja fraca. Por exemplo, Deus lembrou-se do pecado de Davi a respeito de Bate-Seba e Urias muito tempo depois que Davi tinha sido perdoado (2 Samuel 12:13; 1 Reis 15:5). Ele liberta a pessoa perdoada da dívida do seu pecado, isto é, cessa de imputar a culpa desse pecado à pessoa perdoada (veja Romanos 4:7-8).

sábado, 6 de março de 2010


O Que Significa Perdoar?
José tinha apenas dezessete anos quando seus irmãos, friamente, venderam-no para a escravidão. Separado de sua família e do seu país, ele atingiu a posição de supervisor da casa de Potifar, seu senhor egípcio. Mas o desastre atingiu-o novamente. Ele recusou os avanços sexuais da esposa de Potifar e ela acusou-o falsamente de assediá-la. Ele foi posto na prisão, onde, mais uma vez, o Senhor estava com ele e se tornou o supervisor dos outros prisioneiros. José permaneceu nessa prisão pelo menos durante dois anos (Gênesis 37; 39).
Faraó, rei do Egito, teve um sonho e desejava sua interpretação. José foi capaz, pelo poder de Deus, de interpretar o sonho de Faraó e foi exaltado a uma posição de poder próxima à do próprio Faraó. Este fê-lo encarregado da armazenagem e da distribuição dos cereais em toda a terra do Egito. Foi depois disto que os irmãos de José vieram ao Egito para comprar cereais. Estava dentro do poder de José tomar vingança contra aqueles que tinham pecado contra ele tantos anos atrás. Contudo, a Bíblia nos conta que José experimentou seus irmãos e, tendo visto o arrependimento deles, recebeu-os com lágrimas e afeto (Gênesis 45:1-15). Ele os tinha perdoado por seu pecado.
Muitas pessoas não perdoariam, como José o fez. Não é fácil, freqüentemente, perdoar, e quanto maior a intimidade que temos com aquele que peca contra nós, mais difícil é perdoá-lo. As Escrituras nos ensinam, contudo, que a má vontade em perdoar os outros nos retira o perdão divino. Jesus ensinou: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15). Desde que todos os indivíduos responsáveis diante de Deus necessitam de perdão, é portanto indispensável que entendamos e pratiquemos o perdão.