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sexta-feira, 13 de maio de 2011



RELAÇÕES CRISTÃS

“Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Efésios. 5:21)

Efésios 1-3 deu a teologia básica da Igreja. Do capítulo 4 em diante, Paulo discutiu a aplicação prática dessa teologia à vida cristã, que, entre outras coisas, ele conserva a unidade em meio à diversidade, enfatiza a caminhada cristã e constrói relacionamentos adequados.

Na análise final, o cristianismo é uma religião de relacionamentos dos crentes com Deus e uns com os outros. Não faz sentido pretender ter uma relação vital com Deus sem que esta relação afete a maneira como nos relacionamos com a família e com a comunidade. Igreja, lar e trabalho são os ambientes básicos da vida cristã. Não se pode ser santo na Igreja e demônio em casa.

Sujeitando-vos uns aos outros

Qual é atitude básica do relacionamento cristão? (Efésios. 5:21)

A submissão cristã não deve ser confundida com servilismo, mas com a atitude adequada de humildade e consideração mútuas. É fácil reconhecer que essa atitude não é natural do ser humano, mas resultado da plenitude do Espírito, como também é o caso da comunhão e da adoração, dos cânticos e louvores e da gratidão ininterrupta (Efés. 5:19,20).

Assim considerada, a submissão não tem significado que normalmente lhe damos. A visão bíblica da submissão de forma alguma ensina uma posição ditatorial, autoritária e injusta nas relações sociais, onde um exerce pode e outro rasteja desamparado. Onde a submissão se constitui uma violação à consciência, ou contradiz a vontade de Deus, a posição corajosa de Pedro: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29) deve assumir o comando. O que a esposa, ou a filha, deve fazer quando o homem da casa insiste em que ela caia na prostituição a fim de atender suas necessidades econômicas? O que o filho deve fazer se o pai lhe ordena colocar-se na rua para vender drogas? Submeter-se? Nunca. A submissão nas relações humanas nunca é absoluta nem inquestionável. Na sua fronteira está a vontade de Deus. Submissão “no temos de Cristo” requer respeito por parte da esposa e dignidade e honra por parte do marido. Nenhum filho de Deus deve se tornar nem deve ser tratado como capacho.

Autoridade (Efésios. 5:22 e Efésios. 6:1,5)

A posição de liderança de Cristo é o modelo ao qual a Igreja se sujeita. Da mesma forma, a posição de liderança do marido, pai e senhor deve seguir o modelo estabelecido pelo cristianismo. Autoridade não é tirania nem é ilimitada. De fato, Paulo argumenta que tanto a autoridade como a submissão devem ser exercidas em Cristo. Amor, não poder, é a motivação por trás da autoridade para preservar a ordem de uma unidade organizacional como a casa ou o lar.

Diante do Senhor, todos estamos em igual condição: pecadores, necessitados da graça divina. Embora os conceitos de autoridade e submissão tenham sido pervertidos, isso não significa que não sejam bíblicos. Os que estão em posição de autoridade devem sempre lembrar-se de quem são em relação para com Deus e para com os que podem estar sob sua autoridade. Marido e esposa (Efésios. 5:22-25)

Esta longa sentença é um testamento cristão sobre a santidade do casamento, que precisamos afirmar cada vez mais fortemente, nesta época em que o casamento se encontra sob ataque. A taxa de divórcio está crescendo cada vez mais, e o papel do lar na sociedade está cada vez mais abandonado. O apóstolo aconselhou os crentes a darem atenção a dois pontos significativos:

1-) Deus criou o casamento. Ele ordenou que homem e mulher se tornassem uma só carne. É por essa ordenança que o casamento recebe sua santidade.
2-) No casamento, o marido é descrito como a cabeça, assim como Cristo é a cabeça da igreja. A liderança de Cristo é definida pelo que Ele fez: amou a Igreja, sacrificou-se. A Igreja é como uma noiva com seu noivo (Cristo). Paulo está ordenando que o marido faça o que Cristo fez, e que a esposa responda como a Igreja fez.

Submissão e amor não colocam os cônjuges em posições antagônicas no casamento, mas os une. Afinal, submissão significa entregar-se totalmente ao outro.

Filhos e pais (Êxodo 20:12 e Efésios. 6:1-4)

Nenhuma outra religião ou filosofia fez tanto pelas crianças como o cristianismo. Willian Wilbeforce, cristão devoto, fez cessar o trabalho infantil na Inglaterra. Willian Carey, pioneiro das missões cristãs, agiu para pôr fim ao casamento infantil e à cremação das viúvas na Índia. Ainda hoje, em áreas rurais da Índia, crianças não desejadas são sufocadas ou envenenadas, e os hospitais e pastores cristãos instalam berços fora de suas portas, para que essas crianças sejam colocadas ali, sem que ninguém note.

Na cultura romana, crianças fracas e deformadas eram afogadas (Barclay). Em uma época assim, Paulo escreveu aos pais cristãos e a seus filhos em uma famosa cidade romana. Como as crianças devem ter ficado encantadas por serem reconhecidas na carta do grande apóstolo!

A educação cristã deve começar em um lar cristão, e a primeira lição que as crianças devem aprender é a obediência e honra aos pais no Senhor. A primeira responsabilidade que os pais devem ter é a de ser modelos coerentes, não provocando os filhos à ira por uma vida de hipocrisia e incoerência. “Uma família bem ordenada, bem disciplinada, é um poder maior para demonstrar a eficiência do cristianismo, do que todos os sermões do mundo”.

Escravos e Senhores (Efésios. 6:5-9)

O Império Romano tinha milhões de escravos nos dias de Paulo. Toda a estrutura econômica e social dependia do trabalho escravo. O direito de propriedade de um ser humano sobre outro, sem qualquer consideração ou respeito aos direitos e à dignidade que lhe foram outorgados por Deus, deve ter sido revoltante para um líder profundamente espiritual e sensível como Paulo.

Paulo reconhece que os escravos não podem mudar suas circunstâncias, mas podem conquista-las. Aqui temos uma boa filosofia cristã: embora não possamos destruir o mal no momento, não devemos deixar que o mal nos destrua.

O conselho de Paulo aos senhores é bastante específico. Ele os lembra que também têm um Senhor no Céu, de quem receberam graça e perdão dos pecados. Vem daí o seu apelo para que os senhores de escravos sejam bondosos, e não ameaçadores para com os seus servos.

O ministério de Paulo produziu frutos, e muitos senhores de escravos se tornaram cristãos fervorosos, juntamente com seus escravos.

O cristianismo não é uma filosofia, mas as boas-novas de relações redimidas. O Evangelho mostra seu poder não na arena de Atenas ou nas câmaras do Senado romano, mas nas ruas de Éfeso. Paulo sabia que uma teologia de redenção- maravilhosa como possa ser- só pode ter relevância se criar um mundo de novas relações.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A cobra e o vagalume


Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume. Ele fugia rapido, com medo da feroz predadora. Mas a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistiu, dois dias e nada...No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e disse a cobra.
-Posso te fazer três perguntas?
-Não constumo abrir precedentes a ninguem, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
-Não.
-Te fiz algum mal?
-Não.
-Então por que você quer acabar comigo?
-Por que não suporto ver você brilhar.
"Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar"

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Curso de Oratória


Pr. Milton Paulino esta ministrando o Curso de Oratória, este curso tem
duração de 8 horas,
com certificado,
custo somente o valor da apostila.





terça-feira, 6 de julho de 2010

Familia como Igreja

A base de um entendimento sólido sobre iniciar uma igreja deve estar focado na questão "fluir naturalmente". Uma vez que se esteja consciente de que a igreja não é uma organização, mas sim um organismo, o processo deve simplesmente acontecer. Obviamente o ápice da igreja de Cristo resume-se na família. Jesus reconquistou para todos nós o direito de outra vez fazermos parte da família de Deus, nEle foi nos dado o direito de sermos feitos filhos de Deus. O que quero dizer é que Deus colocou na família tudo o que é necessário para iniciar sua igreja. A boa semente da igreja está dentro da família. Não é por acaso encontrarmos tanta destruição em meio as famílias na nossa geração, a família é um alvo do diabo, uma vez que ele consiga destruí-la ele está literalmente destruindo a igreja e consequentemente uma cidade, uma nação. Jesus disse: Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ali Eu estarei. Observe que uma família começa com duas pessoas. Homem e mulher, que quando se unem se tornam uma só carne. Um jovem casal que se dedica ao aprendizado e a obedecer a vontade de Deus naturalmente começaram uma igreja. Logo virão os filhos e então pais sábios ensinarão estas crianças no caminho em que devem andar. Consegue ver o plano de Deus para a Sua igreja acontecendo naturalmente dentro de uma família? Obviamente que a sua conduta e o seu testemunho deve atrair a atenção de outras pessoas que se relacionam com você. É natural você gerar amizades e convidá-los para um almoço no final de semana não é? Logo, com esta mesma naturalidade vocês podem em meio ao almoço, ou mesmo descontraídos na sala, ou no quintal (enquanto o banquete está sendo preparado) estarem conversando e testemunhando sobre sua fé. Isso é a igreja fluindo naturalmente, aonde a vida acontece. Talvez você diga que não tem muito conhecimento da bíblia, mas isso é fácil de resolver, dedique-se a leitura e ao aprendizado e O Espírito Santo vai te ajudar. Ou quem sabe você conhece algum irmão que tem mais conhecimento que você, que é mais experimentado que você e neste caso se você realmente identifica Cristo na vida desta pessoa, procure aprender juntos, ouvir o Espírito Santo juntos. Desta forma os dons do Espírito Santo repartido entre vocês será reconhecido naturalmente. Ninguém precisa ter um título de mestre, pastor, evangelista ou profeta, aqueles que receberam estes dons serão reconhecidos naturalmente pelos demais. Até porque para a igreja reconhecer um pastor por exemplo é preciso passar tempo com ele, conviver com ele, num nível de comunhão bastante estreita, não basta a pessoa cair de paraquedas com um diploma no bolso, uma carta de recomendação, ou coisa deste tipo. Um pai de família não precisa necessariamente ser um pastor para ser igreja junto a sua esposa e filhos. Por outro lado qualquer pessoa com pouca ou quase nenhuma experiência(vivida) terá dificuldade para ser reconhecida pelos demais irmãos como sendo alguém apto a função de pastor. Estar compartilhando da palavra de Deus a nível de ensino e discipulado não se trata de somente adquirir conhecimento da letra é preciso que o tal tenha experiência de vida com Deus e isso leva tempo e é bem por isso que a bíblia chama, o que hoje conhecemos por pastor, de ancião, homens vividos e experimentados na fé, aptos a dar conselhos seguros aos mais novos.
Bem, leia o livro de Atos e você logo vai perceber a igreja acontecendo de casa em casa. A razão para isso? A casa é o habitat natural da família, ali encontramos o nível de comunhão necessária para que a igreja aconteça na sua essência.
Que a benção do Senhor Jesus esteja presente na igreja que se reúne em sua casa.

terça-feira, 11 de maio de 2010

SOLDADO SOFRE
II Timóteo 2.3


“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo”.

Propósito Geral: Encorajador.
Idéia Central: Deus usa até o sofrimento para nos transformar e salvar.

Neste texto bíblico, Paulo relata que sofria por causa do Evangelho e convida Timóteo a sofrer com ele. Este é um convite difícil de aceitar, pois ninguém quer sofrer na vida, no entanto, o sofrimento é uma realidade humana. Deus deu ao homem o livre arbítrio e não os impede de agir segundo seus próprios corações, mesmo que isso continue causando tanto sofrimento neste mundo. No entanto, em sua bondade e misericórdia, Deus usa até o sofrimento para nos transformar e salvar. Veja estes exemplos bíblicos:


1. O sofrimento de José do Egito.
Era um sujeitinho tão exaltado que acabou irritando os seus irmãos que, numa hora de muita raiva, para não o matarem, acabaram vendendo-o como escravo a uma caravana que ia ao Egito, mas Deus usou o seu sofrimento para mudar o seu caráter, para depois poder usá-lo para salvar a sua família.

2. O sofrimento de Jonas.
Jonas era um profetinha medroso, egoísta e desobediente. Por causa disso, acabou indo parar no ventre de um grande peixe, mas Deus usou a sua angústia para mudar o seu caráter, para depois poder usá-lo para salvar o povo de Nínive.

3. O sofrimento de Deus.
José do Egito e Jonas tomaram decisões erradas e sofreram por isso. Mas Jesus, ao contrário destes dois, nasceu sem pecado e jamais pecou em sua vida. No entanto, Deus, em Cristo, escolheu sofrer em nosso lugar, pelos nossos pecados. E, por meio do seu sofrimento e da sua morte, Ele nos deu vida.

CONCLUSÃO
Paulo, Timóteo, José do Egito, Jonas e Jesus: Estas histórias provam que o nosso Deus sabe usar até mesmo o sofrimento para nos transformar e salvar.


DEUS SEJA LOUVADO!

Autoria: Pr Ronaldo Franco

segunda-feira, 26 de abril de 2010



Como ser um bom ministro

Ler Atos dos Apóstolos 18,24-26

Apolo tinha grande capacidade de expressão e conhecia as Escrituras. Quem ouvia sua pregação ficava envolvido e atento. Mesmo assim, um dia, Áquila e Priscila lhe ofereceram mais uma ajuda. Apolo aceitou a ajuda e foi instruído pelo bondoso casal. Graças a sua atitude de humildade aprendeu o que lhe faltava e deu uma ajuda ainda maior à comunidade.
O exemplo de Apolo nos ensina que, para ser um bom Ministro da Palavra não basta boa vontade, o dom de falar bem, o conhecimento da Bíblia… Mas é preciso humildade e desejo de aprender tudo quanto possa contribuir no desempenho de nossa tarefa. E esta apostila tem este objetivo: ser “Áquila e Priscila” para ajudá-lo a cumprir melhor seu ministério.

Falar com Deus, mais que falar com Deus.

Bom ministro da palavra é aquele que melhor sabe escutar o Senhor: escuta a mensagem no silêncio do seu coração, na oração e na contemplação. Não adianta falar bem de Deus, sem antes ter falado com ele. Caso contrário, a pregação não passará de uma propaganda de televisão… O bom ministro da palavra não repele sempre a mesma coisa, não fala aquilo que gravou na memória ou ouviu em outra pregação… Mas sempre se pergunta: como eu posso dizer isso de forma diferente? Bom Ministro da Palavra é aquele que ajuda a comunidade a produzir bons frutos!

Os caminhos da pregação da palavra.

O bom Ministro da Palavra fala porque tem algo a dizer, o mau porque tem que dizer algo. Ler Hebreus 1,1-2ª. É preciso buscar e encontrar as diferentes formas pela qual Deus se comunica. Maria recebeu a palavra e ela se fez carne em seu ventre e em seu coração. Ela foi capaz de escutar a Palavra e crer no impossível. Ele é nosso modelo: escutar e crer na palavra, para depois entregá-la ao mundo.

Para ser um bom ministro da Palavra deve-se beber em quatro fontes:

1. Fontes da Natureza: Encontrar a Deus por meio do que ele criou – Romanos 1 20-21. A natureza são as pegadas que nos indica a grandeza do criador. Quem não é capaz de admirar as coisas criadas é como um cego: incapazes de perceber as cores e as formas.
2. Fontes do gênero humano: cada pessoa, por si só, é a presença de Deus na pessoa humana, na sua história, não é capaz de descobri-lo em nenhuma outra parte. Leia o Salmo 8. Por causa da grandeza do ser humano, devemos sempre anunciar que Deus se faz presente em cada um de nós. E também devemos denunciar tudo o que destrói a dignidade das pessoas. Para valorizar a capacidade criativa do ser humano, podemos utilizar a beleza das músicas, lembrarem refrões apropriados na hora da homilia… Também de grande ajuda são as biografias, as histórias da vida de pessoas que em vários campos da vida se tornaram exemplo. Mas não se pode alongar ao contar histórias. É preciso saber ser sintético, falando o essencial. Além disso, o pregador sente o sofrimento do seu povo, sofre com ele e pior isso é capaz de iluminar as situações da vida com a palavra de Deus buscando e indicando caminhos de superação, resgatando a esperança.
3. A fonte da palavra de Deus e o magistério da Igreja: na homilia não pregamos o que pensamos de Deus, mas comunicamos o que Deus diz de si mesmo. Mas não se deve fazer isso complicando as palavras e idéias, mas de forma simples. Para isso é preciso pegar o texto bíblico e ler, ler, ler… “Aonde iremos, Senhor, só tu tens palavras de vida eterna!” Lembremos-nos sempre que a interpretação da Bíblia pertence à Igreja. Nós não temos a livre interpretação. Por isso é preciso que o ministro da palavra utilize os instrumentos de reflexão bíblica (matérias de apoio) que a Igreja (matérias de apoio) coloca a nossa disposição. É preciso preparar-se para fazer a homilia. Além disso, os documentos da Igreja são de grande valia para nosso aprofundamento. Quem não se preparar está desrespeitando a palavra de Deus e a comunidade. É preciso aprender aos pés de Jesus.


COMO SE DEVE ORGANIZAR UMA REFLEXÃO

Preparar-se para fazer uma reflexão é uma atitude de quem tem fé – é um testemunho de quem busca.

1 – Motivação inicial: Animar as pessoas para que escutem a mensagem. Ela deve captar atenção de todos e estar de acordo com a reflexão que vai fazer. Uma boa motivação é sempre curta: “Hoje vamos aprender da Palavra de Deus que…”; “A Palavra de Deus para nós hoje…”; “Hoje, Deus tem uma mensagem especial para cada um de nós” – Na motivação deve-se transmitir vigor, entusiasmo e interesse.
2 – Aprofundamento: Lembrar, rapidamente, o sentido da liturgia daquele dia, os textos lidos, localizando-os na História da Salvação, fazendo uma ligação entre eles, até chegar ao ponto que se quer aprofundar (que já deverá ter sido definido no momento da preparação para a homilia). Deve-se ter cuidado para que a reflexão siga uma linha e não fique como uma borboleta, “passeando” pelos textos bíblicos ou idéias soltas.
3 – Compromisso de vida: Destacar os compromissos decorrentes de nossa fé e da Palavra que estamos refletindo. Em que situações concretas de nossa vida esta reflexão se aplica? Quais devem ser nossos compromissos diante da reflexão proposta nessa liturgia? Que mudanças precisamos fazer acontecer no dia a dia de nossa vida na sociedade?
4 – Resgatar a esperança: Mostrar que é possível vivenciar os compromissos que Deus pede de nós. A Palavra, o mandamento de Deus não é um peso para nós. É possível viver e construir a vida querida por Deus…
5 – Resumo: Breve resumo da reflexão feita, destacando alguns pontos fortes. Pode-se escolher uma frase de acordo com a reflexão, um versículo dos textos lidos ou um refrão de uma música para que todos guardem no coração e na vida.
6 – Oração: Pode-se terminar a reflexão com uma pequena oração, uma entrega da comunidade a Deus, um momento de silencio para que a reflexão possa ecoar no coração, um gesto, um refrão, etc.


ALGUNS CUIDADOS PRÁTICOS…

1 – Apresentação física: A falta de cuidado com a apresentação pode ser um obstáculo à aceitação da mensagem: roupa sem botão ou com manchas, aparência descuidada, tipo de roupa. (Fazer a homilia de bermuda ou de chinelo pode parecer falta de respeito às pessoas que nos ouvem).
2 – Reconciliar-se com Deus: Se a apresentação exterior é importante, muito mais será a interior. Podemos nos perguntar: com que motivação eu me disponho a fazer uma reflexão?
3 – Tempo: Programe-se antes de fazer a homilia. Leia os textos bíblicos. Leia outros materiais. Faça um pequeno resumo. Não se preocupe em falar tudo, em tirar todas as mensagens possíveis do texto. Escolha apenas um aspecto e aprofunde-o.
4 – Os olhos: São às janelas da alma e são essenciais na pregação. Olhe para as pessoas, para os da frente e para os de traz, não fale de cabeça baixa.
5 – A voz: Fale por você mesmo. Não queira imitar ninguém. Aumente a voz e abaixe-a, fale lentamente e suave o que deseja destacar, de acordo com a reflexão. Jamais grite! Saiba colocar ênfase onde é necessário. Não fale sempre com a mesma tonalidade, isso cansa! Cuide para não repetir sempre> Entenderam? Né? Verdade? Faça um teste com você mesmo: grave sua reflexão e perceba seus vícios de linguagem ou peça a alguém que faça as observações necessárias. Essas são atitudes de quem quer crescer sempre.
6 – O rosto: É preciso suavizar os músculos da fase. Não de deve fazer homilia mal-humorado.
7 – As mãos: O pregador deve sentir em suas mãos cada frase que diz. Elas devem desenhar o que estamos dizendo, mas de forma natural. Movê-las com suavidade, elegância e ritmo, sem gestos bruscos e ofensivos. Jamais fale com as mãos nos bolsos.
8 – O corpo: Todo o corpo comunica uma mensagem.
9 – Os pés: Coloque-se de pé e cuide para não pisar no cabo do microfone.
10 – Você não deve: coçar-se / tirar alimentos dos dentes / ficarem batendo com algum objeto (caneta) / recostar / mudar a voz bruscamente / chorar.
11 – Aprenda a usar o microfone: Cuide para que o som esteja bem regulado.
12 – Controle de tempo: É possível fazer uma boa homilia com dez ou doze minutos. Basta preparar-se bem, não ficar dando voltas e não querer falar tudo numa homilia.
13 – Depois de sua reflexão, faça uma avaliação pessoal e se pergunte em que posso melhorar?

LIDERANÇA E MUDANÇA

Passos para a mudança e o crescimento

James C. Hunter nos apresenta 4 estágios no processo de crescimento e mudança:

1 – Sofrimento: Muitos de nós precisamos de um atrito ou desconforto ou insatisfação para sair da “Zona de conforto”. E a dor é uma motivação para a mudança. Ela pode nos indicar as áreas nas quais necessitamos desenvolver melhor nossas habilidades.
2 – Percepção: Refletir sobre nossa condição. Perceber os “sintomas” e suas conseqüências que reclamam determinadas habilidades. Compreensão de que a mudança é difícil, mas é possível. Resgatar a esperança em si mesmo.
3 – Vontade = Intenção + ações: Intenção de mudar + disposição de aceitar os esforços necessários para alcançar os objetivos com ações concretas. Tomar a decisão!
4 – Mudança: é o resultado de comportamentos sistemáticos praticados por um determinado tempo. Essa é a verdadeira mudança. “Quando você melhora um pouco a cada dia, coisas grandes começam a ocorrer. Não procure por melhoras rápidas e grandiosas, busque a pequena melhoria, um dia de cada vez. É o único modo para que aconteça – e, quando acontece, dura.” John Wooden – Treinador de basquete.


PRINCÍPIOS DA GESTÃO (PETER DRUCKER)

I. Ela trata com seres humanos: capacita-os pactuar em conjunto, efetivar suas forças e reduzir suas fraquezas.
2. Está inserida na cultura, pois ela trata da integração das pessoas em um empreendimento comum.
3. Toda organização requer compromisso com metas comuns e valores compartilhados.
4. A gestão capacita a organização e cada um de seus componentes a crescer e a se desenvolver à medida que mudem as necessidades e oportunidades. Toda organização é uma instituição de aprendizagem e de ensino. Gestão é aprendizado constante.
5. Numa instituição, cada um assume aquilo que lhe diz respeito, colaborando com todos. Para isso é necessário: comunicação e responsabilidade.
6. As instituições não lucrativas também necessitam de indicadores para avaliar seu desempenho, medindo questões específicas de sua missão.
7. O resultado de uma instituição está no seu destinatário: no caso das escolas seu destinatário é o aluno que aprendeu algo que usará no correr da vida.

A gestão ganha importância no momento em que se faz a ponte entre o desejo e a realização, a proposta da missão e sua efetivação. Quanto mais desafiadora e complexa uma situação, mais será necessário liderar, organizar, empreender, planejar, executar, avaliar, aprende!

“Se o amor muda as pessoas, e ele muda me parece natural que Deus seja a fonte de crescimento e mudança – porque Ele é Amor. Em outras palavras: quando nos esforçamos para ter um comportamento amoroso, Deus tem a oportunidade de atuar na vida de quem dá e de quem recebe.” J.Hunter.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A MATEMÁTICA DO MILAGRE

Mateus 14.13-21

Propósito Geral: Consagratório.
Tema Específico: O milagre da multiplicação.

Idéia Central do Sermão:

JESUS CONTINUA FAZENDO O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO

Frase de Efeito:
APLIQUE EM SUA VIDA A MATEMÁTICA DO MILAGRE.

Pergunta de Ligação:
- Como podemos fazer isso? Observando as OPERAÇÕES DA MATEMÁTICA DO MILAGRE relatadas neste texto:

PRIMEIRA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE:

DIMINUIR A HIPOCRISIA (até acabar com ela) - vs 15.
Tema do Meio:
Hipocrisia.Explicação:
Os discípulos não estavam preocupados com a multidão, como pode parecer à primeira vista. Lendo o contexto imediatamente anterior, vemos que João Batista havia sido morto pelo rei. Os discípulos estavam, naturalmente, assustados e com medo que algo ruim também acontesse a eles e a Jesus. Apesar do seu discurso tão piedoso, eles, na verdade, queriam apenas se livrar daquela gente, pois uma multidão com fome sempre é um grande problema e um tumulto facilmente poderia se desencadear com eles no centro das atenções, e com grandes chances de serem responsabilizados pelo desastre. Em outras palavras, eles estavam sendo hipócritas. Mas Jesus não "engoliu" sua farsa ("A multidão não precisa ir embora" - disse-lhes o Mestre), pois o Nosso Senhor não fará milagres enquanto houver hipocrisia em nossos lábios e em nossos corações.Ilustração:
Um jovem vivia se negando à obra de Deus, alegando para o seu pastor que não tinha tempo, pois trabalhava de dia e estudava à noite. Mas sua máscara caiu no dia em que ele arranjou uma namorada. A partir daquele momento ele arranjava tempo de sobra para namorar, todos os dias e aos finais de semana.
Fundamentação: Isaías 29.13: "Este povo... com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim...

Hipócrita é aquele pecador que antigamente fazia tanto pelo pecado e agora faz tão pouco por Jesus:
- Antes, ele andava a distância que fosse para satisfazer seus desejos. Agora acha que a igreja é longe.
- Enfrentava qualquer tempo. Agora qualquer chuvinha o faz faltar aos cultos.
- Gastava grande parte do seu salário para sustentar seus vícios. Agora acha o dízimo pesado.
- Gastava horas com bares, festas, jogos etc. Agora acha que um culto de 2 horas é inadimissível.
- Dava tudo de si para as coisas do mundo. Agora nega seu tempo, recursos e talentos para Jesus.

SEGUNDA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE:

SOMAR RESPONSABILIDADE - vs 16.

Jesus foi bem enfático: "Dai-lhe vós de comer". O problema da fome das multidões É NOSSO! É nossa responsabilidade. Jesus não fará nenhum milagre de multiplicação enquanto não assumirmos a nossa responsabilidade. Ele vai multiplicar, mas não para mim, para eu satisfazer meus desejos e caprichos, mas para que NÓS tenhamos condições de dar conta das nossas responsabilidades.
O problema dos jovens não é problema do pastor, É PROBLEMA NOSSO.
O problema das crianças não é problema do governo, É PROBLEMA NOSSO,
É porblema nosso sim.

TERCEIRA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE:

DIVIDIR OS RECURSOS - vs 17-19.

Antes de ver a multiplicação, os discípulos tiveram que colocar seus escassos recursos nas mãos de Jesus e vê-lo partindo (dividindo) o pão. Antes de vermos o milagre da multiplicação em nossas vidas, temos que fazer o mesmo. Temos que colocar todos os nossos recursos em suas mãos e deixá-lo dividir à vontade.

Mateus 16.25: "Quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á".

Provavelmente Jesus vai ordenar que você divida seu tempo, bens e talentos, antes de multiplicá-los.

QUARTA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE:

MULTIPLICAR - vs 20-21.Esta operação da Matemática do Milagre não é o homem quem faz. É Jesus. Aleluia!Quando o homem, de todo o seu coração e sem reservas, faz as três primeiras Operações, Jesus, sem pestanejar, faz a última: A tão esperada e maravilhosa multiplicação!Não vai faltar, nem para você nem para ninguém. Os escassos recursos dos discípulos era insuficientes até para eles mesmos, mas, nas mãos de Jesus, eles se multiplicaram e todo mundo se fartou e ainda sobraram 12 cestos.

CONCLUSÃO- Diminua a hipocrisia (até acabar com ela).- Some as responsabilidade (o problema é nosso).- Divida seus escassos recursos (tempo, bens e talentos).E creia nesta palavra: Não vai faltar, nem para você nem para ninguém ao seu redor, pois Jesus vai multiplicar.
Deus seja louvado!

Autor: Pr Ronaldo Alves Franco